MADRI EM 3 DIAS
Trilhas urbanas, rooftops e tapas: roteiro completo!
Vanessa Heck
8/3/20254 min ler
Madri é intensa, elegante e cheia de vida e em três dias é possível conhecer muitos dos seus principais pontos turísticos sem transformar a viagem numa maratona. Com este roteiro, consegui visitar os lugares mais icônicos, provar sabores incríveis e ainda ter momentos de descanso para simplesmente viver a cidade.
Fiquei hospedada na Gran Vía, localização perfeita para quem quer explorar a cidade a pé. O hotel era moderno, prático e muito bem conectado — o ponto de partida ideal para os três dias que vivi por lá.
Dia 1 – Boas-vindas à cidade e noite animada em La Latina
Cheguei pela manhã no Aeroporto de Barajas e fui direto para o hotel na Gran Vía. O Room Mate Macarena foi uma escolha certeira: além de estar no coração da cidade, permitia fazer tudo a pé com facilidade. Deixei as malas, me organizei rapidamente e saí para explorar.
Comecei com um clássico: churros com chocolate na tradicional Chocolatería San Ginés, que fica a poucos minutos dali. Doce e reconfortante, foi a introdução perfeita à cidade. De lá, segui até a Plaza Mayor, onde caminhei sem pressa e logo em seguida almocei no movimentado e delicioso Mercado San Miguel, cheio de sabores locais e ótimas opções de tapas.
Na parte da tarde, visitei dois dos pontos turísticos mais emblemáticos de Madri: o Palácio Real, com seus salões impressionantes, e a Catedral de la Almudena, bem ao lado, com seu interior moderno e surpreendente.
Voltei caminhando pela Gran Vía, aproveitando o charme da avenida, e no fim do dia fui até a Cava Baja, no bairro de La Latina, que fica a cerca de 15 minutos do hotel. A rua é repleta de bares e restaurantes animados. Jantei no clássico Casa Lucio, famoso pelos “huevos rotos”, e ainda passei por outros lugares super convidativos como La Concha, Posada del Dragón e Casa Lucas.
🔎 Dicas do dia 1:
San Ginés é uma excelente parada em qualquer horário, inclusive tarde da noite.
O Palácio Real tem entrada gratuita em horários específicos — confira no site oficial.
A Cava Baja fica movimentada à noite, então vale chegar cedo ou reservar.
Dia 2 – Clássicos madrilenhos, parque e rooftop com vista
Comecei o dia saindo a pé do hotel em direção à Puerta del Sol, uma das praças mais movimentadas e simbólicas de Madri. A poucos minutos da Gran Vía, ela marca o quilômetro zero das estradas espanholas e é cercada por lojas, cafés e gente para todo lado. Aproveitei para dar uma passada no El Corte Inglés, que tem uma unidade ali por perto — ótimo para lembranças, cosméticos e produtos gourmet espanhóis.
Segui caminhando até o prédio do Banco de España e a imponente Puerta de Alcalá, um dos cartões-postais da cidade. Logo depois, entrei no verde do Parque del Retiro, um dos meus lugares favoritos da viagem. Mesmo com o Palácio de Cristal em obras, o parque tem uma atmosfera incrível: árvores antigas, o lago com barquinhos, músicos tocando ao vivo, gente fazendo piquenique ou apenas descansando sob a sombra.
No meio da tarde, fui ao Museu do Prado, que mesmo para quem não é fã de museus, impressiona. Lá estão obras importantes de Goya, Velázquez, El Bosco, entre outros mestres.
Segui explorando a pé o charmoso Bairro das Letras, com suas ruelas cheias de história, literatura e poesia escrita no chão. É o tipo de lugar para caminhar sem rumo, entrando em lojinhas, livrarias ou cafés com mesas ao ar livre.
Para encerrar o dia, subi no 360º Rooftop Bar, no Hotel Riu, que fica na própria Gran Vía. O pôr do sol visto dali é espetacular, com vista panorâmica da cidade. O lugar tem música boa com DJ, ambiente animado e Madri se acendendo aos poucos ao entardecer. Para evitar filas você pode reservar com antecedência o Rooftop, caso não consiga a reserva (que é bem concorrida) tente reservar o Skybar ou El Eden Gastro Bar, ambos localizados no andar abaixo e que dão acesso ao terraço.
🔎 Dicas do dia 2:
O Museu do Prado tem entrada gratuita no fim da tarde (geralmente das 18h às 20h, mas vale confirmar antes).
O rooftop do Riu Plaza é concorrido — compre os ingressos com antecedência se for em alta temporada.
O El Corte Inglés de Callao, também perto do hotel, tem um rooftop gastronômico mais tranquilo.
Dia 3 – Compras, bairro cool e um almoço inesquecível
No terceiro e último dia, aproveitei a localização do hotel para explorar uma das ruas mais interessantes da cidade: a Calle Fuencarral. A partir da Gran Vía, é só entrar nela e ir seguindo a pé, a rua é vibrante, cheia de lojas descoladas, marcas espanholas, fast fashion, óticas e até algumas boutiques locais. Perfeita para quem quer fazer compras fora do circuito mais óbvio.
No final da Fuencarral, cheguei ao bairro de Malasaña, com sua pegada criativa, jovem e alternativa. As fachadas são grafitadas, há livrarias independentes, cafés estilosos, lojas vintage e um clima super agradável. Foi lá que escolhi o restaurante para fechar a viagem: o Ochenta Grados, que já estava no meu radar. O cardápio é moderno, cheio de ideias diferentes, com pratos pequenos para compartilhar, tudo delicioso!
Depois do almoço, fui voltando calmamente até o hotel, caminhando por ruas tranquilas e aproveitando as últimas horas em Madri. Essa mistura de pontos turísticos marcantes, comida boa e bairros autênticos fez da viagem uma experiência completa e deliciosa.
🔎 Dicas do dia 3:
A Calle Fuencarral é ótima para quem busca moda e design locais, além das marcas conhecidas.
O Ochenta Grados costuma lotar, mesmo no almoço — faça reserva.
Vale explorar também as ruas paralelas em Malasaña: cada uma tem sua personalidade.
